sábado, 18 de agosto de 2012

Ratão do Banhado


Em  minha infância, este animal foi muito importante, primeiro por que nos alimentávamos da carne, que é deliciosa. Naquela época tínhamos que caçar para nos alimentar morávamos num local ermo sem energia, portanto não tínhamos refrigerador, a luz elétrica chegou em nosso povoado fazem uns 20 anos. 
Outra coisa que me lembro, era o contrabando de couro de ratão para o Uruguai e a Argentina. Era um medo constante de quem trabalhava com esse tipo de contrabando, pois esse animal era protegido. Atualmente é um praga para as lavouras de arroz, que usam indevidamente o lugar quer é por direito desse animal.


Ratão-do-banhado no Parque Henriqueta Libertucci em Porto Ferreira
Ratão-do-banhado, nutria, caxingui. Esses são os nomes comuns da espécie Myocastor coypus, que pertence a Família Myocastorídae.
Apesar de seu nome popular, esta espécie é semelhante ao seu parente da América do Norte, o Castor.
Este animal de hábito semi aquático ocorre naturalmente próximo a rios e lagoas da zona de clima temperado da América do Sul: Chile, Argentina, Uruguai, Paraguai, Bolívia e Brasil.
No território brasileiro sua presença restringia-se ao Estado do Rio Grande do Sul.
Introduzido na região de Campinas, a espécie adaptou-se bem e atualmente é encontrada em outras regiões do Estado de São Paulo. São animais doceis que se tornaram mansos.
A ausência de predadores permite um aumento da população dos ratões-do-banhado. 
Suas principais características são:
- pelagem densa e macia, de coloração cinza-amarelado;
- patas com membranas entre os dedos;
- mede 1 metro com o rabo e chega a pesar 09 Kg quando adultos
-em ambiente natural, alimentam-se de gramíneas, raízes, plantas aquáticas, algumas vezes mexilhões e gastrópodes; 
-a reprodução desta espécie ocorre duas vezes ao ano, com um período de gestação que varia entre 128 e 138 dias, com a reprodução de 4 a 6 filhotes por ninhada.


ratão-do-banhadoRatão-do-banhado (Myocastor coypus)...





Até a próxima...

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Sentinela do Pampa



Quero-quero – A Câmara é o BichoQuem morou no campo teve muito atrapalhos com esse bicho. Sempre assustando a gurizada que corria pelos campos. Com seu voo rasteiro, parecia que ia pegar nos cabelos, sentia o vento do bater das asas, era uma gritaria. "Sai pro diabo escumungado". Assim era o quero quero.
Uma ave que habita campos abertos e defende seu ninho com voos rasantes. Seu canto estridente, ouvido sempre que algo diferente surge no local em que vive, faz que seja conhecido no sul do país como a “sentinela dos pampas”.
Um guarda dos campos, embora às vezes ele também possa ser incômodo.
O Vanellus chilensis, nome científico do quero-quero, também é conhecido como tetéu, téu-téu, terém-terém e espanta- boiada e pode ser encontrado em toda América do Sul e Central. A maioria dos nomes comuns da espécie são onomatopéias do seu canto. Alimenta-se de sementes, artrópodes, moluscos, insetos e peixes. Para pescar, usa técnica semelhante à das garças: agita a lama com as patas para provocar a fuga de suas presas.
Sua cor predominante é o cinza-claro, com detalhes pretos na cabeça, peito e cauda. A barriga é branca e a asa tem penas verde-metálicas. A cabeça é enfeitada por um penacho, enquanto as pernas e o bico são vermelhos. Na dobra de cada asa, possui um esporão ósseo de cerca de um centímetro de comprimento, usado para desencorajar rivais da mesma espécie e predadores. O macho é menor do que a fêmea.

As fêmeas colocam de três a quatro ovos em uma cavidade no solo. O quero-quero defende então seu ninho com valentia ou passando-se por um animal ferido, atraindo os predadores para longe do local. Seus ovos são manchados, de modo a serem confundidos com o solo, e têm o formato de pêra ou pião, o que faz com que não rolem lateralmente, mas sim sobre seu próprio eixo.


 

Uma lenda conta que quando a Sagrada família fugiu do Rei Herodes, muitas vezes precisou se esconder no campo. Em uma dessas ocasiões, Nossa Senhora pediu a todos os bichos que fizessem silêncio, para não chamar a atenção dos soldados. Todos acataram o pedido, menos o quero-quero, que queria muito cantar e repetia: “Quero! Quero! Quero!”. Nossa Senhora lançou então sobre ele um encanto e a ave ficou ‘querendo’ para sempre.

Ficha do Bicho

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Ciconiformes
Família: Charadridae
Subfamília: Charadriinae
Nome científico: Vanellus chilensis
Nome popular: quero-quero, te-téu, espanta-boiada, te-téu-da-savana, sentinela-dos-pampas
Na Câmara: na áreas verde do Complexo Principal e da Residência Oficial; no Parque Bosque dos Constituintes

                 Até a próxima...

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Revivendo o passado


Viver a tradição é poder resgatar coisas que se perderam no tempo. Uma delas é o pão caseiro. Comer pãozinho saindo do forno. Bons tempos na campanha! O pão que os tropeiros e carreteiros levavam em suas viagens.
Antigamente os mais antigos costumava fazer o pão em casa. Um dia antes, se colocava o fermento de molho. No dia seguinte misturava-se o fermento com a quantidade necessária de farinha de trigo. Aos dois ingredientes juntava-se água morna, açúcar, erva doce, graxa e sal, tudo ao gosto do padeiro.
Sovava-se a massa até ficar macia aparecendo bolhas de ar e dando estalos. Este era sinal de que estava pronta. Cortava-se a massa em pedaços conforme o tamanho do pão que ia ser feito, assim lhe dava a forma desejada.
Desta massa ainda se preparava rosquinhas e biscoitos em formatos diversos. As crianças adoravam fazer bonecos no formato das roscas. Depois, num tabuleiro, o pão descansava coberto por um cobertor para crescer. Quando não existiam os fermentos biológicos de hoje em dia, retirava-se um pedaço dessa massa, já preparada, misturava-se a uma farinha e guardava como fermento para a próxima fornada.

Fazia-se pão de milho e bolos. Os pães eram levados ao forno em formas não ficavam em contato direto com o piso de forno de barro. Este forno de barro era feito sobre um quadro de paredes de pedra no formato de uma casa de joão de barro. Para sustentar os tijolos, da boca do forno, era usada uma armação de ferro, em geral de um pedaço de chapa de roda de carreta. O Forno era aquecido com fogo feito dentro dele. Depois de bem quente, limpava-se o forno, empurrando as brasas e com uma vassoura de guaxuma, varria-se dentro.
Colocava-se o pão. Tapava-se a porta do forno. Ao retir, quentinho, era uma grande festa. As mães, em sua grande maioria, não permitiam que as crianças comessem o pão quente, dizendo que fazia mal. Era normal convidar os vizinhos e amigos, em sinal de camaradagem. Hoje o comercio de pão, nos armazéns e mercados, tiraram a magia desse pão caseiro. Mas há quem se lembre de cortar ele novinho, colocar mel, melado, geléias, nata, manteiga, enfim, o que 
desse mais sabor ao pãozinho feito em casa. 

Esta linda historia foi retirada do bloguista Rogério Bastos, confira mais sobre a Rio grande do sul neste endereço:

       

                    Até a próxima...

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Um Sul cultural

O Rio Grande do Sul, para quem não conhece é um estado brasileiro que fica localizado no extremo sul de nosso pais, um lugar repleto de coisas curiosas, como por exemplo, a sua própria cultura. Muitas etnias já passaram e fizeram parte da historia dos gaúchos, como os milicianos, os portugueses, espanhóis, imigrantes alemães e italianos, comunidades judaicas e até escravos africanos.



A arquitetura do RS é uma grande fonte de cultura e história para toda região, composta de igrejas, fortes, teatros, catedrais e até mesmo ruínas de obras muito importantes para o estado. Na culinária o destaque total e especial vai para o churrasco, uma especialidade gaucha que muitos no mundo inteiro admiram. O chimarrão também é uma bebida característica do sul e não pode ser esquecido em uma eventual visita, assim como o vinho. A seguir algumas fotos ilustrando melhor como é a cultura do Rio Grande do Sul:

                    O gaúcho não vive sem o seu chimarrão 

                            Os cavaleiros da paz

A nona artesã

Este é o famosa Usina do Gasômetro, atualmente um espaço para cultura e laser

Grupo de danças do sul, As invernadas Gauchas

Nossa amada bandeira

Um dos símbolos mais lindo O Laçador


                       Até a próxima...

terça-feira, 14 de agosto de 2012

CHÁS OU SUCHÁS


SUCHÁS = Sucos + Chás



Suchás são misturas de sucos de hortaliças ou frutas com infusão de plantas medicinais (chás) que auxiliam na desintoxicação do organismo, pois são preparados somente com alimentos naturais. Atuam no combate ao acúmulo das toxinas no organismo, além de diversas funções, tais como: calmantes, auxiliadores na regulação do funcionamento intestinal e emagrecimento, aliado claro, a uma dieta saudável.


Suchá

Sugestões de Suchás:

→ Hipertensão Arterial (pressão alta)
1 Fatia de Melão
1 (colher de chá) Gengibe
1 colher de chá de folha de abacate

→Desintoxicar
1 Limão espremido
3 Folhas de Boldo
1 Rodela de Abacaxi
3 Fatias de pepino

→ Insônia
½  Maracujá
1 Colher de açúcar Mascavo
1 Colher de chá erva cidreira

→ Constipação (intestino preso)
½ Mamão
1 colher (chá) erva cidreira
1 colher (chá) de linhaça

→ Retenção Hídrica (Inchaço)
1 Fatias de Abacaxi
1 Colher(chá) chá verde
1 colher (chá) Cavalinha


IMPORTANTE:
Procure o seu médico para diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios.
As informações disponíveis possuem apenas caráter educativo.

http://nutrindonamedidacerta.blogspot.com.br/2012/04/suchas-sucos-chas.html


                       Até a próxima...

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Há seu eu soubesse


Quem tem filhos pequeno ainda passa por esse problema, de ter chicle na roupa, o pior e quando eles dormem com o chicle na boca e acordam ele grudado no cabelo, ai só cortando o cabelo. Fiz muito isso quando meu filhos eram pequenos. Atualmente existe muitas dicas prática para qualquer destas perrenhas. Segue algumas dica, essa é para tirar Chiclete da roupa:
Método do Ferro de Passar.
1. Coloque a roupa com o chiclete virado para baixo sobre um pedaço de papelão, na tábua de passar.
2. Aqueça um ferro de passar em calor médio.
3. Passe o ferro na roupa até que o chiclete tenha sido transferido completamente para o papelão.
Método do Vinagre.
1. Aqueça um copo de vinagre.
2. Mergulhe uma escova de dentes no vinagre quente e esfregue o chiclete. Faça rapidamente, pois o vinagre funcina melhor quente.
3. Continue esfregando com mais vinagre até que o chiclete tenha saido. Reaqueça o vinagre se precisar.
4. Lave a roupa para remover o cheiro de vinagre.

Manchas de mofo das roupa
Coloque a roupa em uma bacia com água quente e adicione 2 colheres de bicabonato de sódio e mexa.
Depois é só colocar pra secar, pronto o problema está resolvido.










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domingo, 12 de agosto de 2012

FELIZ DIAS DOS PAIS



A palavra é originária do latim dies Dominicus, que significa "dia do Senhor". Existe, nessa mesma acepção, em castelhano (Domingo), italiano (Domenica), francês (Dimanche) e em todas as línguas de origem latina.

Povos pagãos antigos reverenciavam seus deuses dedicando este dia ao astro Sol o que originou outras denominações para este dia, em inglês diz-se Sunday, e no alemão Sonntag, com o significado de "Dia do Sol".
Mas atualmente é um dia para celebrar uma conquista ou uma ocasião especial é um gesto de alegria que nutre amizades, amores e a memória. Temos que saborear cada instante, cada toque com emoção. Reunir os mais queridos para uma refeição especial sela os laços de amizade e afeto. 
Domingo é o dia perfeito para celebrar o amor , amizade e a reunião familiar.











http://anglarochdamm.blogspot.com.br/










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