quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Timbre de galo

Rio Grande, berro de touro quatro patas de cavalo 
Quem não viveu esse tempo vive esse tempo ao cantá-lo 
Eu canto porque me agrada neste meu timbre de galo 

É verdade que alguns dizem que os tempos hoje são outros 
Que o campo é quase a cidade e os chiripás estão rotos 
Que as esporas silenciaram na carne morta dos potros 

Cada um diz o que pensa isso aprendi de infância 
Mas nunca esqueça o herege que as cidades de importância 
Se ergueram nos alicerces dos cortins e das estâncias 

Não esqueça de outra parte para honrar a descendência 
De tudo aquilo que muda, muda só na aparência 
E até num bronze de praça vive a raiz da querência 

Eu nasci no tempo errado ou andei muito depressa 
Dei "oh de casa" em tapera, fiquei devendo promessa 
Mas se eu pudesse eu voltava pra onde o Rio Grande começa 

E se me chamam de grosso nem me bate a passarinha 
Argila do mundo novo não tem a mescla da minha 
Sovado a casco de touro com águas de garguejinha 

Rio Grande, berro de touro quatro patas de cavalo 
Quem não viveu esse tempo vive esse tempo ao cantá-lo 
Eu canto porque me agrada neste meu timbre de galo

Link: http://www.vagalume.com.br/pedro-ortaca/timbre-de-galo.html#ixzz3D1mIOnkp







Lembra-me de minha infância.  Todos tinham um balanço de pneu e um celeiro!  Um tempo muito mais simples.

Linda foto de un gaucho y su inseparable caballo ...

The Argentinian Pampas - rolling terrains of grasses, flowers and herbs - are the home of the Gauchos. The nomadic and colourful horsemen and cowboys have wandered the prairies since as early as the 1700s, when  the flatlands were overpopulated by wild Cimarron cattle, originally brought to South America by the Spanish conquistador Pedro de Mendoza in 1538.


Tenha um Ótimo dia.
 Anajá Schmitz