sábado, 4 de agosto de 2012
sexta-feira, 3 de agosto de 2012
Arroz carreteiro
ARROZ DE CARRETEIRO (RECEITA DOS TROPEIROS)
INGREDIENTES PARA 20 PESSOAS:
5 kg de charque*** (carne seca) de 1. com gordura;
1 kg de linguiça pura e maturada (opcional);
1,6 kg de arroz amarelão;
5 Cebolas grandes;
10 dentes de alho;
200 gr de toucinho ou bacon;
Sal e pimenta.
MODO DE FAZER:
Dessalgue o charque já cortado em pequenos cubos, sem fervê-lo, colocando-o numa vazilha com agua, que deverá ser trocada a cada duas horas; (+- 12 horas).
Coloque o arroz de molho, sem lavá-lo.
Corte a linguiça em rodelas, frite-as e reserve sem o excesso de gordura;
De preferência numa panela de ferro ou outra de parede grossa, derreta o toucinho (bacon), e doure o alho e a cebola. Após, coloque o charque, a linguiça já frita (opcional) e a pimenta a gosto, acrescentando +- 1 litro de água. Deixe cozinhar no mínimo por 30 minutos, colocando em seguida o arroz. Verifique o sal e a água, completando-os se necessário. Sirva em seguida.
DICAS:
O charque + maturado acentua o paladar e torna o arroz de carreteiro mais original;
Coloque o tempero verde num recipiente para que cada um se sirva a gosto;
Não ferva o charque para tirar o sal, mantendo desta forma o gosto mais autentico;
Regule o sal somente ao final, pois com a fervura do charque o sal pode se acentuar;
Sirva o arroz de carreteiro assim que ficar pronto, ainda quente, e bom apetite;
O arroz deve corresponder a 1/3 do peso do charque;
Para cada quilo de charque, coloque uma cebola grande e dois dentes de alho;
O arroz leva de 10 a 20 minutos para cozinhar, dependendo do fogo;
Quanto mais tempo cozinhar o charque, mais macio fica;
Verifique a quantidade de fogo, pois dependendo da panela poderá queimar o arroz.
Arroz de Carreteiro: Prato característico do cardápio gaúcho. Nascido da luta das estradas, seu sabor se confunde com o prazer de viver nestes pagos soberanos. (Extraído do livro de Salvador Ferrando Lamberty – “ABC do Tradicionalismo Gaúcho” , 2. Edição, Martins Livreiro Editor, 1989).
5 kg de charque*** (carne seca) de 1. com gordura;
1 kg de linguiça pura e maturada (opcional);
1,6 kg de arroz amarelão;
5 Cebolas grandes;
10 dentes de alho;
200 gr de toucinho ou bacon;
Sal e pimenta.
MODO DE FAZER:
Dessalgue o charque já cortado em pequenos cubos, sem fervê-lo, colocando-o numa vazilha com agua, que deverá ser trocada a cada duas horas; (+- 12 horas).
Coloque o arroz de molho, sem lavá-lo.
Corte a linguiça em rodelas, frite-as e reserve sem o excesso de gordura;
De preferência numa panela de ferro ou outra de parede grossa, derreta o toucinho (bacon), e doure o alho e a cebola. Após, coloque o charque, a linguiça já frita (opcional) e a pimenta a gosto, acrescentando +- 1 litro de água. Deixe cozinhar no mínimo por 30 minutos, colocando em seguida o arroz. Verifique o sal e a água, completando-os se necessário. Sirva em seguida.
DICAS:
O charque + maturado acentua o paladar e torna o arroz de carreteiro mais original;
Coloque o tempero verde num recipiente para que cada um se sirva a gosto;
Não ferva o charque para tirar o sal, mantendo desta forma o gosto mais autentico;
Regule o sal somente ao final, pois com a fervura do charque o sal pode se acentuar;
Sirva o arroz de carreteiro assim que ficar pronto, ainda quente, e bom apetite;
O arroz deve corresponder a 1/3 do peso do charque;
Para cada quilo de charque, coloque uma cebola grande e dois dentes de alho;
O arroz leva de 10 a 20 minutos para cozinhar, dependendo do fogo;
Quanto mais tempo cozinhar o charque, mais macio fica;
Verifique a quantidade de fogo, pois dependendo da panela poderá queimar o arroz.
Arroz de Carreteiro: Prato característico do cardápio gaúcho. Nascido da luta das estradas, seu sabor se confunde com o prazer de viver nestes pagos soberanos. (Extraído do livro de Salvador Ferrando Lamberty – “ABC do Tradicionalismo Gaúcho” , 2. Edição, Martins Livreiro Editor, 1989).
Carreteiro: Aquele que conduzia as carreteadas, que era um veículo de tração animal, uma espécie de carroça puxada por bois. Os rangidos dos rodados eram a certeza do transporte do suprimento necessário para erguer-se um rancho, vanguarda dos confins das plagas do sul. Cortando distâncias, o carreteiro deixava a família e a querência. Um fiambre, contendo charque, tinha presença na mochila do carreteiro. Era o alimento protéico mais adequado para vencer a carreira das distâncias.
No livro de Jayme Caetano Braun “Potreiro de Guachos”, 5.edição, Ed. Sulina, 1975, encontramos uma poesia intitulada “ARROZ CARRETEIRO” fantástica, que conta toda a história deste prato.
**Tropeiro: Condutor de tropas, de gado, de éguas, de mulas, ou de cargueiros. Pessoa que se ocupa em comprar e vender tropas de gado, de éguas ou de mulas. Peão que ajuda a conduzir a tropa, que tem por profissão ajudar a conduzir tropas. O trabalho do tropeiro é um dos mais ásperos, pois além das dificuldades normais da lida com o gado, é feito ao relento, dia e noite, com chuva, com neve, com minuano, com soalheiras inclementes, exigindo sempre dedicação integral de quem o realiza.
Para se fazer um bom carreteiro temos que ter um bom fogo, segue modelos de fogão a lenha para nos inspirarmos:
Depois de fazer uma comida deliciosas, o melhor de tudo e colocar uma linda mesa.
Fonte de pesquisa:
Até a próxima...
quinta-feira, 2 de agosto de 2012
UMA PAUSA NA SAUDADE
Hoje vamos viajar na poesia e na decoração de lindos blogs que visitei. Quando falam em tapera me vem a memória a casa da Dona Chinoca. Esse morada era em Solidão-RS, eramos vizinhos. Para ir para praia tinha que passar em frente a casa dela. Tinha um baita figueira. Sempre parávamos para comer figo. Me dava tristeza infinita mirar aquele abandono. Como tantos, eles se foram para cidade deixando para traz sua vida no campo, levando na bagagem somente as lembranças. Lá ficou a história e o restos deixados.
Poesia Tapera de Chico Ribeiro.
Sem porta e sem janelas, da cumeeira,
Tirou-lhe o vento há muito o santa-fé;
É o esqueleto - o que sobrou pra história
Do velho rancho - é o esqueleto em pé!
A dois passos - a clássica figueira,
Com seus poemas de sons, pela ramada;
Lembrando alguém, que vive pela glória
De recordar saudades e mais nada...
E o resto! O resto... é morto, não existe,
O próprio chão da grama se ressente,
Nem um palanque se descobre mais...
Apenas a figueira inda resiste:
- Há de ficar... pra transmitir à gente,
Do extinto rancho, amigo, os funerais!...
quarta-feira, 1 de agosto de 2012
Charqueadas gauchas
A mesa gaúcha dá uma aula de história ao misturar itens das culinárias indígena, portuguesa, espanhola, africana, alemã e italiana. A gastronomia revela os ingredientes das etnias que formaram o Estado em meio a disputas por território, campanhas libertárias, como a Revolução Farroupilha, e a chegada de imigrantes. O charque, primeiro produto da indústria regional, é outro tempero desse banquete histórico.
O charque é a carne do gado salgada e seca. Especialistas em termos gaúchos indicam que a palavra se origina de “emxarque” ou “enxarca” - “a seca da carne da rês retalhada”. Ou do verbo “enxarcar”: secar a carne cortada. Um dos maiores políticos da história rio-grandense, Joaquim Francisco de Assis Brasil, opinava que a palavra vinha de “sharck”, tubarão em inglês. Para Assis Brasil, os irlandeses foram os precursores do preparo da carne seca e salgada. O charque é o ingrediente principal de um dos pratos mais saboreados pelos tradicionalistas: o arroz-de-carreteiro.
http://hufsufrgsgaucho.blogspot.com.br/2009/06/charque.html
Até a próxima...
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