sábado, 15 de setembro de 2012

Cuca, uma delicia...




O café colonial ou chá inglês (das 5h) da gauchada tem como principal prato a cuca, pão de origem alemã, feito de frutas e com cobertura doce (farofa) e muito apreciado em todo o Sul do Brasil, mas no Rio Grande tem mais tradição.

As donas de casas e vovós internautas de plantão essa é uma bela pedida dos nossos pampas.
INGREDIENTES: 1/2 kg de farinha de trigo; 5 colheres (sopa) de leite em pó (50g); 1 colheres (sopa) de fermento seco para pão(11g); 1 colher (chá) de sal (1g); 1/2 xícara (chá) de açúcar refinado (100g); ½ de margarina (100g); 2 ovos; 1 1/2 xícaras (chá) de água (300ml) mais ou menos.
MODO DE PREPARO: 1 – Misture todos os ingredientes secos muito bem. 2 - Junte a margarina e os ovos e vá adicionando a água aos poucos, sovando sempre até que fique uma massa bem macia. 3 - Deixe descansar por 15 minutos. Abra a massa com um rolo e espalhe em assadeira untada com um garfo fure bem toda a massa e cubra com as frutas. 4 - Deixe fermentar por 20 minutos. Espalhe a farofa e leve a assar em forno médio 150ºC, por 25minutos em média.
RECHEIO: A opção é do(a) apreciador(a), que pode ser Uva, Abacaxi, Goiaba, Manga, Banana ou Pera. A mais apreciada no Rio Grande do Sul é de Uva em face da colônia alemã da Serra unir seus costumes as vinhas.









   
                           Até a próxima...



sexta-feira, 14 de setembro de 2012

ARROZ DE CHINA POBRE



O arroz mais famoso dos pampas gaúcho é o carreteiro, mas tem outro que não é pra menos dentro da culinária tradicional do Rio Grande: É Arroz de China Pobre.

A história não tem relato de sua origem. É possível entender a partir de sua denominação: China é uma denominação mais educada que o gaúcho dá para prostitutas, raparigas ou mulheres da vida, e pobre, bom... não precisa dizer. Contam os antigos que na revolução farroupilha as chinas não tinham muito para servir aos clientes e, então, o prato mais comum entre elas, pela escassez de recursos, era esse arroz que acabou sendo denominado como o arroz das chinas pobres. Deixando de lado esse detalhe, podem ter certeza que é uma especiaria e vale apena experimentar.
 INGREDIENTES:
200g arroz, 400g lingüiça, 1 cebola média picada, 1 dente de alho, cheiro verde (salsa, tomilho e cebolinha)

PREPARO: Aquecer uma panela de ferro com banha de porco ou óleo e fritar a cebola, o alho, e a lingüiça cortada em pedaços pequenos. Quando dourar acrescentar o arroz. Fritar mais um pouco, cobrir com água (quente), pôr um pouco de sal e cozinhar com a tampa fechada até reduzir a água e o arroz ficar pronto. Por fim, acrescente o cheiro verde..








                         Até a próxima... 

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Tradição, poesia e saudade...


entry #5
Nossa cultura é composta por um folclore característico, com lendas e histórias típicas da cultura gauchesca. A nossa prosa e poesia retratam a vida no campo. Os gaúchos se dividem entre aqueles que vivem no campo e os que habitam o meio urbano. 
O movimento tradicionalista começa no final do século XIX, em meio ao período literário conhecido como Regionalismo (destaque a José de Alencar), com Apolinário Porto Alegre e mais um grupo de intelectuais do RS. Eles tinham por objetivo a reconstrução do SER gaúcho, do MITO. 
Também devemos lembrar de João Cezimbra Jacques, que fundou o Grêmio Gaúcho, em Porto Alegre, no dia 22 de maio de 1898. No entanto, suas tentativas de construir uma sede para a cultura tradicionalista, a qual unisse o povo gaúcho foi em vão, já que como alega Nico Fagundes: 
“(...)Para haver tradicionalismo tem que haver distância. Não se sente saudade do que está perto e a tradição gaúcha estava muito perto no começo do século XX, era uma realidade próxima até mesmo em Porto Alegre. A indumentária campeira era a do dia a dia, a comida idem, as diversões eram fandangos, cavalhadas e carreiras de cancha reta. As carretas e as diligências andavam por todos os lados. O homem se deslocava a cavalo constantemente. Defender o quê, se a tradição não estava ameaçada? Ninguém precisava ir a uma sociedade para ver fandangos e churrascos. Assim, sem traumas e sem nostalgias maiores, aquele pré-tradicionalismo se dissolveu no tempo.(...)” 
http://artecomentada.blogspot.com.br/2009/08/importancia-do-ensino-da-cultura.html





thumb_87_granja.jpg



country island kitchen



http://www.home-designing.com/2009/05/country-style-kitchen-pictures
http://www.wallpaperweb.org/wallpaper/miscellaneous/country-old-farmhouse_11482.htm
http://www.front-porch-ideas-and-more.com/autumn-porch-decorating-contest-entries.html
http://www.tiemporural.net/listing-87++Typical+Basque+Country+Farmhouse-87.html
http://acountryfarmhouse.blogspot.com.br/2012/02/flowering-quince.html
http://www.farmhousecheesemakers.com/

                    Até a próxima...

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Sal de ervas...


O sal de todo dia vira estrela e ganha um novo sabor com ervas e especiarias. O segredo de uma boa comida está no uso dos condimentos, o sal é um daqueles que não pode faltar. Mas temos que usar na medida certa para não estragar a receita e a nossa saúde também. Já pensou nele aromatizado hum maravilhoso. As ervas e especiarias dão um sabor mais apurado e consequentemente diminuimos o uso do sal.   Aqui temos uma receita de sal  de ervas para você experimentar em sua cozinha:

Ingredientes

10g de alecrim*
25g de manjericão*
15g de orégano*
10g de salsinha*
100g de sal comum

*Quantidades relativas ao peso das embalagens da erva seca disponíveis no mercado.

Preparo

Bater os ingredientes no liquidificador. Guardar em pote de vidro bem fechado. Usar no lugar do sal comum.



A beleza está na mesa....

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Um recanto feliz...




Uma pessoa bem estruturada e feliz, sempre terá um lar por detrás dela lhe dando suporte. Mas também a família é para o homem o pivô de maior importância, ela conduz o homem a ser um indivíduo totalmente gregário. E é no lar que temos os primeiros treinos para que nossas necessidades possam nos tornar um ser seguro e feliz.


Arquitetura & Interiores - Timeless Anuário imagem 2013 4


Quadro vivo de Nova Chalé 2


Quadro vivo de Nova Chalé 1


Imagem jardim Quintessence 1


Imagem jardim Quintessence 4


1

562833_3889684677978_1328020798_n
http://belgianpearls.blogspot.com.br/
                            Até a próxima...

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Angu!! uma comida da infância...


Polenta é um alimento típico da culinária Italiana que tem amplo uso e aceitação em diversos países, como Argentina e o Brasil. Sua base é a Farinha de Milho.
Antes da chegada de imigrantes italianos, já se consumia no Brasil uma forma de polenta de milho denominada angu que pode ter a consistência de uma polenta firme ou cremosa, mas que nunca era grelhado ou frito. Existe na Ilha da Madeira um prato típico muito parecido, as papas de milho, que é consumido logo depois de cozido a acompanhar peixe, ou então frito, a acompanhar a espetada madeirense de carne de vaca.
A polenta tem origem na região norte da Itália. Constituía a base alimentar (o prato mais consumido) da população e dos legionários romanos. Era feita principalmente de farinha de aveia, mas podiam ser utilizadas farinhas de outros cereais como o trigo.
Pouco depois da chegada dos espanhóis ao Caribe em 1492, o milho foi introduzido na Europa. Na Itália, o milho passou a ser cultivado primariamente no norte, onde as chuvas são abundantes. A partir de então é que a polenta passou a ser feita de farinha de milho.
A polenta de milho tornou-se o principal prato nas regiões de Veneza e Friuli, onde passou a substituir o pão (feito com trigo) e o macarrão. Inicialmente restrita a essas regiões, em pouco tempo a polenta passou a dominar todos os aspectos da culinária italiana.
                 
Sua textura varia bastante, de firme nas regiões de Veneza e Friuli a cremosa na região de Abruzzi. A polenta sempre foi feita da mesma forma: com bastante esforço e paciência, misturando a pasta de milho em caldeirões de cobre, aquecidas sob o fogo.
Pode ser servida mole, dura, grelhada ou frita. Pode ser recheada com uma miríade de molhos ou outros ingredientes, acrescentados enquanto ela ainda está mole.
Antigamente considerada "comida de pobres", a polenta hoje é usada em diversas casas e restaurantes.

PASTEL DE ANGU

Ingredientes1 litro de água
½ Kg de fubá de milho moído em moinho d’água (peneirado)
2 colheres de sopa de óleo
1 colher de chá de sal
1 ovo
1 pitada de bicarbonato
½ copo (americano) de polvilho azedo (peneirado)
Recheio á gosto (carne moída, frango, queijo, bacalhau e umbigo de banana).

PreparoColoque para ferver em uma panela, a água, o sal, e o óleo. Assim que estiver fervendo (borbulhando) coloque o bicarbonato e em seguida vá acrescentando fubá e vá mexendo rapidamente com uma colher de pau para não embolar.
Deixe cozinhar um pouco.
Depois tire do fogo e vire numa mesa (pedra), acrescente á massa o polvilho e o ovo. Sove a massa ainda quente, até ficar consistente.
Enrole a massa em um pano de prato úmido e vá fazendo os pastéis.
Fritar em óleo bem quente e não mexer até que comece a dourar.

DicasPara não queimar as mãos enquanto estiver sovando a massa, saquinhos de plástico nas mãos.
Os pastéis deverão ser feitos a mão, a massa não deverá ser aberta com rolo ou máquina.
A quantidade de óleo na panela deverá ser suficiente para cobrir os pastéis para fritá-los.


CH&I 20