quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Revivendo o passado


Viver a tradição é poder resgatar coisas que se perderam no tempo. Uma delas é o pão caseiro. Comer pãozinho saindo do forno. Bons tempos na campanha! O pão que os tropeiros e carreteiros levavam em suas viagens.
Antigamente os mais antigos costumava fazer o pão em casa. Um dia antes, se colocava o fermento de molho. No dia seguinte misturava-se o fermento com a quantidade necessária de farinha de trigo. Aos dois ingredientes juntava-se água morna, açúcar, erva doce, graxa e sal, tudo ao gosto do padeiro.
Sovava-se a massa até ficar macia aparecendo bolhas de ar e dando estalos. Este era sinal de que estava pronta. Cortava-se a massa em pedaços conforme o tamanho do pão que ia ser feito, assim lhe dava a forma desejada.
Desta massa ainda se preparava rosquinhas e biscoitos em formatos diversos. As crianças adoravam fazer bonecos no formato das roscas. Depois, num tabuleiro, o pão descansava coberto por um cobertor para crescer. Quando não existiam os fermentos biológicos de hoje em dia, retirava-se um pedaço dessa massa, já preparada, misturava-se a uma farinha e guardava como fermento para a próxima fornada.

Fazia-se pão de milho e bolos. Os pães eram levados ao forno em formas não ficavam em contato direto com o piso de forno de barro. Este forno de barro era feito sobre um quadro de paredes de pedra no formato de uma casa de joão de barro. Para sustentar os tijolos, da boca do forno, era usada uma armação de ferro, em geral de um pedaço de chapa de roda de carreta. O Forno era aquecido com fogo feito dentro dele. Depois de bem quente, limpava-se o forno, empurrando as brasas e com uma vassoura de guaxuma, varria-se dentro.
Colocava-se o pão. Tapava-se a porta do forno. Ao retir, quentinho, era uma grande festa. As mães, em sua grande maioria, não permitiam que as crianças comessem o pão quente, dizendo que fazia mal. Era normal convidar os vizinhos e amigos, em sinal de camaradagem. Hoje o comercio de pão, nos armazéns e mercados, tiraram a magia desse pão caseiro. Mas há quem se lembre de cortar ele novinho, colocar mel, melado, geléias, nata, manteiga, enfim, o que 
desse mais sabor ao pãozinho feito em casa. 

Esta linda historia foi retirada do bloguista Rogério Bastos, confira mais sobre a Rio grande do sul neste endereço:

       

                    Até a próxima...

Um comentário:

  1. .




    Desculpe se eu me precipitei,
    mas como achava que não tinha
    outro remédio, tomei os que me
    deram mesmo sem saber que a
    euforia mudaria o meu compor-
    tamento. Pelo menos por ins-
    tantes.

    Detalhes no meu blog.

    silvioafonso
    (O Palhaço Poeta)







    .

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