sábado, 1 de setembro de 2012

Negrinho do Patoreio: uma lenda da época da escravidão



O Negrinho do Pastoreio é uma lenda do folclore brasileiro surgida no Rio Grande do Sul. De origem africana, esta lenda surgiu no século XIX, período em que ainda havia escravidão no Brasil. Esta lenda retrata muito bem a violência e injustiça impostas aos escravos.

A lenda 

De acordo com a lenda, havia um menino negro escravo, de quatorze anos, que possuía a tarefa de cuidar do pasto e dos cavalos de um rico fazendeiro. Porém, num determinado dia, o menino voltou do trabalho e foi acusado pelo patrão de ter perdido um dos cavalos. O fazendeiro mandou açoitar o menino, que teve que voltar ao pasto para recuperar o cavalo. Após horas procurando, não conseguiu encontrar o tal cavalo. Ao retornar á fazenda foi novamente castigado pelo fazendeiro. Desta vez, o patrão, para aumentar o castigo. colocou o menino pelado dentro de um formigueiro. No dia seguinte, o patrão foi ver a situação do menino escravo e ficou surpreso. O garoto estava livre, sem nenhum ferimento e montado no cavalo baio que havia sumido. Conta a lenda que foi um milagre que salvou o menino, que foi transformado num anjo.

Objetos perdidos 

O Negrinho do Pastoreio é considerado, por aqueles que acreditam na lenda, como o protetor das pessoas que perdem algo. De acordo com a crença, ao perder alguma coisa, basta pedir para o menino do pastoreio que ele ajuda a encontrar. Em retribuição, a pessoa deve acender uma vela ao menino ou comprar uma planta ou flor.













    Até a próxima...

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

A lenda de erva mate



Conta a lenda da Erva–Mate que um velho guerreiro guarani vivia triste em sua cabana pois já não podia mais sair para as guerras, nem mesmo para caçar e pescar, vivendo só com sua linda filha yari, que o tratava com muito carinho, conservando-se solteira para melhor dedicar-se ao pai.

Um dia, Yari e seu pai receberam a visita de um viajante que pernoitou na cabana recebendo seus melhores tratos. A jovem cantou para que o visitante adormecesse e tivesse um sono tranqüilo, entoando um canto suave e triste.

Ao amanhecer, o viajante confessando ser enviado de Tupã, quis retribuir-lhes a hospitalidade dizendo que atenderia a qualquer desejo, mesmo o mais remoto. O velho guerreiro, sabendo que sua jovem filha não se casara para não abandoná-lo, pediu que lhe fosse devolvidas as forças, para que yari se tornasse livre.

O mensageiro de Tupã entregou ao velho um galho de árvore de Caá, ensinando-lhe a preparar uma infusão que lhe devolveria todo o vigor. Transformou ainda Yari, em deusa dos ervais e protetora da raça Guarani, sendo chamada de Caá-Yari, a deusa da erva-mate. E assim, a erva foi usada por todos os guerreiros da tribo, tornando-os mais fortes e valentes.

Quando os espanhóis por aqui chegaram, encontraram os índios guaranis dóceis e receptivos, já então utilizando uma bebida que sorviam em cabaças por meio de um canudo, preparada, com folhas de uma árvore nativa da região – chamada cáa – dizendo que esta lhes havia sido dada pelo deus Tupã. De imediato os espanhóis adquiriram este hábito e passaram a tomar a erva-mate, desde os soldados até oficiais, sem distinção de classes sociais.

A erva-mate, tradicional e salutar hábito do Rio Grande do Sul, é um símbolo da hospitalidade do gaúcho, que oferece sempre a qualquer visitante. Atualmente, é bebido em uma cuia onde depositamos um pouco de erva-mate já moída e de onde sorvemos o líquido (água quente sem ferver), através de uma bomba de metal.

O costume de tomar erva-mate está bastante difundido, tanto no meio rural como no urbano e faz parte da vida do gaúcho desde o amanhecer até a noite, quando encerra suas tarefas do dia.




Great Smoky Mountains
Great Smoky Mountains

Great Smoky Mountains
         http://www.jessstryker.com/national-parks/great-smoky-mountains-national-park/index.htm


                      Até a próxima...

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Banho um reparador das energias


Os banhos energéticos são muito utilizados para ajudar na limpeza de nossa aura e para atrair bons fluidos, eles nos protegem contra forças negativas.
O preparo de um banho energético é um ato mágico, um ritual que deve ser feito com concentração e sempre com bons pensamentos.
Ilumine seu anjo de guarda, ore pela finalidade a qual você vai preparar seu banho e mantenha sua mente livre de pensamentos negativos e prejudiciais ao seu objetivo.
Antes dos banhos energéticos, sempre tome seu banho higiênico normalmente.
Os banhos devem ser jogados sempre do pescoço para baixo (exceto o banho de rosas brancas), de cócoras e na direção da rua. A temperatura da infusão deve estar sempre mais para fria do que para quente. Procure enxugar-se o menos possível para que permaneçam os bons fluidos conseguidos através das ervas, plantas, flores e demais componentes do seu banho.
As sobras do banho devem ser jogadas em água corrente para que a limpeza seja completa.

 Tive uma época de desinquilibrio emocional devido a um acidente e recorri a este banho indicado por uma benzedeira da minha região, mas ela me disse para pegar as ervas que eu tinha em minha casa e fazer um chá e toda segunda feira após o banho usar o chá, assim fiz por um bom período depois os problemas passaram e esqueci de prosseguir. Bem diz o ditado que só procuramos rezar quando aperta o sapato, não é assim mas acho dá para entender .....





Banho para prosperidade

7 folhas de pitanga

7 folhas de romã
7 folhas de café
7 folhas de melissa
7 folhas de eucalipto
7 folhas de manjericão
7 folhas de dinheiro em penca
Ferver  água suficiente, jogar as ervas, desligar o fogo e abafar.





Banho para atrair clientes e bons negócios

500 gr de alpiste

7 gotas de mel
Separar em duas porções de 250 gr.
À noite - Em 2 litros de água, cozinhe 250 gr de alpiste com 7 gotas de mel.
Pela manhã - Coe e apare a água num recipiente. Depois de seu banho de higiene matinal, jogue o banho do pescoço para baixo.
Quando estiver saindo de casa para o trabalho, vá jogando desde o portão de sua casa, até a porta do seu local de trabalho os 250 gr de alpiste que haviam sido previamente separados
Este banho traz muita clientela e bons negócios.







Banho para recuperar a saúde

250 gr de canjica

7 gotas de mel
Em 2 litros de água, cozinhe a canjica e o mel, até que a canjica fique bem molinha.
Coe e apare o líquido num recipiente e depois de bem frio, jogue do pescoço para baixo.







Banho de Defesa
21 cravos da Índia
7 paus de canela
3 folhas de louro
Ferva 2 litros de água, coloque os ingredientes, desligue o fogo e abafe.
Jogar do pescoço para baixo, recolher os ingredientes e jogá-los em água corrente. O banho deve estar frio ou pelo menos bem morninho






Banho de Limpeza

3 galhos de guiné

3 galhos de alecrim
1 espada de São Jorge partida em três (retirando-se a ponta e a raiz)
3 folhas de louro
3 galhos de arruda
3 punhados de alfazema
3 punhados de levante
Ferver  água suficiente, jogar as ervas, desligar o fogo e abafar.



Fonte de pesquisa:
http://casadecorada45.blogspot.com.br/2012/01/imagens-aqui_07.html
http://www.tiaju.com.br/banhos.asp

                 Até a próxima...

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

ORIGEM DO GAÚCHO




O gaúcho é o nome dado aos nascidos no Rio Grande do Sul, ao tipo característico da campanha, ao homem que vive no campo, na região dos pampas. Até a metade do século XIX, o termo gaúcho era usado de forma pejorativa, sendo dirigido aos aventureiros, ladrões de gado e malfeitores que viviam nos campos. 


Resultado da miscigenação entre o índio, o espanhol e o português, o gaúcho, por viver no campo cuidando do gado, adquiriu habilidades de cavaleiro, manejador do laço e da boleadeira, aspectos que perfazem a tradição gaúcha. Sem patrão e sem lei, o gaúcho foi, inicialmente, nômade. Com o passar dos tempos, a partir do estabelecimento das fazendas de gado e com a modificação da estrutura de trabalho, foram alterados os seus costumes, tanto no trajar quanto na alimentação. Mais tarde, já integrado à sociedade rural como trabalhador especializado, passou a ser o peão das estâncias. 

Atuando como instrumento de fixação portuguesa no Brasil Meridional, o gaúcho contribuiu para a defesa das fronteiras com as Regiões Platinas, participando ativamente da vida política do país. A partir disso, o reconhecimento de sua habilidade campeira e de sua bravura na guerra fizeram com que o termo "gaúcho" perdesse a conotação pejorativa. Após a Revolução Farroupilha, o gaúcho passou a ser considerado sinônimo de homem digno, bravo, destemido e patriota. 

O gaúcho é definido pela literatura como um indivíduo altivo, irreverente e guerreiro. Às suas raízes, somaram-se as culturas negra, alemã e italiana, e de tantos outros povos que vieram construir, no Rio Grande do Sul, uma vida melhor. 

O povo gaúcho valoriza muito sua história e costuma exaltar a coragem e a bravura de seus antepassados, expressando, por meio de suas tradições, seu apego à terra e seu amor à liberdade.



         

         
http://mydreamcanvas.blogspot.com.br/
http://www.sedac.rs.gov.br/internas.php?inc=origem
  Até a próxima...

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Lenda Guarany



Uma tribo de índios Guarany derrubava um pedaço de mata, plantava a mandioca e o milho, mas depois de quatro ou cinco anos, a terra não produzia, e por força das circunstâncias,  a tribo acabava tendo que  emigrar para outro lugar. 

Cansado de tais andanças, um velho índio, já muito velho,  recusou seguir adiante e preferiu aquetar-se na tapera. 
A mais jovem de suas filhas, a bela Jary ficou entre dois corações: seguir adiante, com os moços de sua tribo, ou ficar na solidão, prestando arrimo ao ancião até que a morte o levasse para a paz do Yvi-Marai. 
Apesar dos rogos dos moços, Jary terminou permanecendo junto ao pai.
Essa atitude de amor mereceu uma recompensa. 
Um dia chegou por aquelas paragens, um pajé desconhecido e perguntou à Jary o que  ela queria para  sentir-se feliz. A moça nada mencionou, mas o velho pai pediu: quis  ter suas  forças renovadas para poder seguir adiante e levar Jary ao encontro da tribo que tinha partido.
Entregou-lhe o pajé uma planta muito verde, perfumada de bondade, e ensinou que ele plantasse, colhesse as folhas, secasse ao fogo, triturasse, botasse os pedacinhos num porongo, acrescenta-se água quente ou fria e sorvesse essa infusão. E disse:
- Terás nessa nova bebida uma nova companhia saudável mesmo nas horas tristonhas da mais cruel solidão.
 Dada a receita partiu.
Foi assim que nasceu e cresceu a caá-mini. Dela resultou a bebida caá-y que os brancos mais tarde adotaram o nome de erva-mate, muito utilizada pelos gaúchos  no chimarrão.
Sorvendo a verde seiva o ancião retemperou-se, ganhou força e pode empreender a longa viajada até o reencontro com seus. 

E a tribo toda adotou o costume de beber da verde erva, amarguentinha e gostosa que dava força e coragem e confortava amizade mesmo nas horas tristonhas da mais total solidão.

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O VERDADEIRO MATE GAÚCHO


Antes de tudo, limpe a cuia e a bomba com água fervente. Deixe secar.

Encha a cuia com cerca de 2/3 da erva-mate. Utilize a própria bomba de chimarrão para ajeitar a erva para um lado, inclinando a cuia. 
Faça uma proteção com uma de suas mãos abertas para que a erva não caia  fora da cuia
Deixe acumular o maior volume de erva do lado desejado, de preferência à esquerda, deixando o espaço da direita vazio ( da borda ao fundo).
Continue protegendo o maior volume de erva com a mão, despeje (devagar) um pouco de água morna ou fria, no espaço entre a erva-mate e a lateral da cuia. 
Não use água muito quente para não queimar a erva e deixá-la amarga.
Depois de colocar a água, continue apoiando  bem a erva e incline a cuia na horizontal, até que a água chegue na borda do volume da erva. Com isso, a erva-mate grudará na parede da cuia. Deixe a cuia encostada por cerca de 2 minutos até que a erva inche.
Introduza a bomba ao fundo, tamapando o bico. Depois, absorva a água que restou e cuspa fora.
Com a cuia no suporte, despeje (devagar) a água 






http://www.arq.ufsc.br/arq5661/trabalhos_2008-2/palha/brasil.htm
http://silnunesprof.blogspot.com.br/2009/09/lenda-da-erva-mate.html
  Até a próxima...

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Café de cambona....


O café de chaleira é um costume introduzido pelos mascates de origem turca, que vinham fazer comercio no Rio Grande do Sul no século XIX. Os gaúchos adotaram o costume. Chegavam, faziam fogo e colocavam as chicolateiras ou cambonas com água para esquentar. Desencilhavam os cavalos, tirando das malas de garupa o café, as bolachas e o açúcar e montavam um local parecido com um acampamento.
Em tempos mais antigos o café era composto com açúcar que dava uma tintura preta com um forte e agradável cheiro. Em geral, os tropeiros e carreteiros costumavam dividir as obrigações do fogão entre si. Enquanto um fazia o café, outro podia ser o assador, ou fazer o mate, a outro, a responsabilidade de juntar lenha, desta maneira tornava-se fácil e até mesmo divertido o trabalho.

Quem ficava encarregado de fazer café, colocava a água a ferver na na cambona, depois retirava do fogo e despejava dentro dela duas colheres de café em pó. Mexia com a ponta da faca até dissolver todo, ou com uma colher, depois voltava com a chicolateira/cambona ao fogo. Quando levantava nova fervura, retirava do fogo e colocava um tição aceso dentro do café, provocando uma ebulição. Mantinha o tição dentro do café por segundos. Com as costas da faca, dava algumas pancadinhas por fora, na chicolateira/cambona.
Assim ficava pronto o café. Quando não há tição, por exemplo, em fogo de gravetos, ou em zona que existe lenha e o fogo é feito com corunilha (esterco seco de gado), nestes casos, pondo água fria na fervura do café, ajuda a sentar a borra.
Sentavam nos arreios ou nos pelegos dobrados para tomar o café que era acompanhado por bolachão ou pão caseiro, trazido na mala de garupa. Alguns preferiam ficar acocorados nos "garrões", como é hábito entre nosso homem do campo, herdado dos índios. A sobra do café nas Chicotalteiras/cambonas era posto fora e as vasilhas bem lavadas na sanga.

http://rogeriobastos.blogspot.com.br/2011_04_01_archive.html




http://www.bysyly.com/2010/04/coisas-que-eu-gosto_24.html?showComment=1344892746879#c5915447395103450006


               Até a próxima...


domingo, 26 de agosto de 2012

Decoração e poesia ...





stock photo : Wood Farm House in the Pontresina area of the Engadin region in Switzerland.
Orgulho de gaúcho

Um dia pensando distante
Vi que algo faltava em mim
Pois a vida passa depressa
E eu não quero acabar assim

Falam de um certo futuro
Fecho os olhos fico a imaginar
Se existe o tal do destino
Com ele quero me encontrar

Orgulho de um gaúcho é ter seu bem querer
Construir um rancho, ver seu filho crescer
Pois nessa vida é preciso semear
Para depois colher

Hoje tenho muitos planos
Nem sei por onde começar
Quero fazer de tudo um pouco
Sem ter medo de errar

A vida é uma história
É só saber interpretar
Feliz de quem logo descobre
As maravilhas que ela tem a dar

http://pala-velho.musicas.mus.br/letras/810079/







http://www.woodlandcreekfurniture.com/publishsite/index.cfm?pagename=mainpage_template&client_id=woodlandcreek&tablename=news&link_id=19185458&linkname=Office%20Furniture
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