Faz frio na minha cidade... Deve ser por causa da frente fria vinda do Uruguai que invadiu todo o o nosso pago. O céu está azul e os raios do sol trazem um pouco de calor. Este dia esta bom para estar em casa comendo um bolinho de goiaba com um chazinho de maçã com canela e sentada em frente a uma linda e calorosa lareira lendo os poemas de Jaime Caetano Braum e de Apparício Silva Rillo.
Este poema MADRUGADA de Apparício
Silva Rillo é um dos que mais gosto.
No
poncho morno das cinzas
dorme o fogo de galpão. Ao escasso calor de seus carvões a cuscada se entrevera com os peões partilhando uma sobra de pelego. - Vai pro diabo excomungado! Enquanto o guaipeca, atarantado, se amoita pra outro lado fazendo volta e meia, um peão vai bombear se já clareia a barra vermelha da saia do céu. - Tá na hora, pessoal! Lava a cara na gamela de água fria, seca as mãos ao comprido da melena. Põe erva no porongo, aviva o fogo, cutuca forte um índio dorminhoco: Levanta, cara de louco! E enquanto chia a cambona coberta de picumã, emponchada no brilho da alvorada, boleia a perna dona Madrugada para abrir a cancela da manhã... |
Terminamos com um lindo poema de Iberê Camargo.
Tenham um dia fraternal.
Tenham um dia fraternal.
Manhã de sol e vento
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Até a próxima.
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