Hoje vamos viajar na poesia e na decoração de lindos blogs que visitei. Quando falam em tapera me vem a memória a casa da Dona Chinoca. Esse morada era em Solidão-RS, eramos vizinhos. Para ir para praia tinha que passar em frente a casa dela. Tinha um baita figueira. Sempre parávamos para comer figo. Me dava tristeza infinita mirar aquele abandono. Como tantos, eles se foram para cidade deixando para traz sua vida no campo, levando na bagagem somente as lembranças. Lá ficou a história e o restos deixados.
Poesia Tapera de Chico Ribeiro.
Sem porta e sem janelas, da cumeeira,
Tirou-lhe o vento há muito o santa-fé;
É o esqueleto - o que sobrou pra história
Do velho rancho - é o esqueleto em pé!
A dois passos - a clássica figueira,
Com seus poemas de sons, pela ramada;
Lembrando alguém, que vive pela glória
De recordar saudades e mais nada...
E o resto! O resto... é morto, não existe,
O próprio chão da grama se ressente,
Nem um palanque se descobre mais...
Apenas a figueira inda resiste:
- Há de ficar... pra transmitir à gente,
Do extinto rancho, amigo, os funerais!...
Inspiração bonita ... Natural, um pouco dura, mas bela. Atenciosamente
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